Durante a gestação, ocorre a passagem do DHA através da placenta e, após o nascimento, os ácidos graxos essenciais estão presente no leite humano em conjunto com outros tipos de ácidos graxos necessários para o crescimento e desenvolvimento da criança.
Na gravidez, as necessidades de ácidos graxos ômega 3 é aumentada, e a sua deficiência pode estar associada com prejuízo cognitivo e do desenvolvimento visual do feto.
A suplementação de 500 mg de DHA e 150 mg de EPA, com ou sem suplementação de ácido fólico (400µg) a partir da 22ª semana de gestação promove aumento do EPA plasmático materno e do DHA materno e fetal até o parto, o que é considerado protetor para o feto.
Ainda, a suplementação de ácidos graxos ômega 3 reduz em 42% a taxa de partos prematuros. Mães que suplementam ômega 3 dão à luz bebês com melhores habilidades cognitivas, visto que a suplementação favorece o desenvolvimento cerebral, já que o DHA é importante para o desenvolvimento do sistema nervoso central, que se acumula em grande quantidade no último trimestre quando a maior parte das células cerebrais está se formando.
Para os bebês, os ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 são essenciais para a formação das membranas celulares do sistema nervoso central, aumenta o peso do recém-nascido, apresenta efeito positivo na acuidade visual, atenção e no fortalecimento da imunidade.
O consumo de ômega 3 durante a gravidez e a lactação pode ser benéfico na prevenção de alergias durante a infância. Como o cérebro do bebê continua se desenvolvendo depois do nascimento, esse cuidado também é importante durante a amamentação.
No caso de baixa ingestão do DHA e/ou quando não são atingidas as recomendações nutricionais diárias, deve-se considerar a suplementação, visando obter seus efeitos benéficos à saúde e desenvolvimento mental e cognitivo ao longo de todo o ciclo da vida.
