A luteína, pigmento alimentar de cor amarela, também é caracterizada como um carotenóide. Ademais, é um potente antioxidante que previne contra os danos oxidativos em diferentes tecidos. Presente na mácula ocular, sua principal atuação é sobre a visão, sendo capaz de diminuir e filtrar a luz que chega aos fotorreceptores, principalmente a azul. Mas também existe o impacto da luteína no metabolismo.
Saúde além dos olhos
A Luteína, por também ser um antioxidante, exerce efeitos benéficos na proteção contra a aterosclerose, câncer e outras doenças crônicas. Em relação ao perfil lipídico, este carotenóide atua reduzindo a oxidação do LDL e consequentemente preservando a saúde do endotélio vascular e evitando o desenvolvimento de doenças cardíacas. Além disso, a luteína combate o envelhecimento precoce e auxilia na saúde da pele, uma vez que reduz os danos causados pela exposição solar inadequada.
O impacto da luteína no metabolismo. Onde encontrar luteína?
Considerando que não existe síntese endógena de carotenóides, é necessário que este composto seja ofertado através de uma dieta equilibrada e rica em alimentos fonte de luteína. As principais fontes alimentares de luteína são: couve, rúcula, agrião, acelga, espinafre, e brócolis. Em menor quantidade, também pode ser encontrada no kiwi, laranja, milho e pimenta.
Dessa forma, o consumo destes alimentos contribui significativamente para a proteção do organismo contra doenças degenerativas, uma vez que a luteína é comprovadamente um potente antioxidante. Vale ressaltar que o cozimento dos alimentos e a presença de gorduras na refeição aumentam a biodisponibilidade da luteína.
Ainda, durante a gestação e lactação, é possível que a luteína seja detectada na circulação materna e no leite, reforçando a importância do consumo de carotenóides durante a gravidez.
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Para entender mais sobre o impacto da luteína no metabolismo, confira os artigos que separamos para você:
Artigos:
GIORDANO, Elena; QUADRO, Loredana. Lutein, zeaxanthin and mammalian development: Metabolism, functions and implications for health. Archives of biochemistry and biophysics, v. 647, p. 33-40, 2018.
STRINGHETA, Paulo Cesar et al. Luteína: propriedades antioxidantes e benefícios à saúde. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 17, n. 2, p. 229-238, 2009.
